
Métodos para o estudo do interior da Terra
Os métodos diretos permitem-nos conhecer a parte mais superficial do interior da Terra de uma forma direta.
Vulcanismo
Através da observação dos materiais vulcânicos podemos conhecer o interior da Terra até aproximadamente os 200km.
Embora o magma, material que lhe dá origem, existente na astenosfera não corresponda exatamente ao que se observa nos materiais vulcânicos, os vulcanólogos podem aferir o que se passa no interior.
Por vezes, o material ao ascender na chaminé vulcânica arrasta consigo porções de rocha arrancadas na sua passagem que resistiram à fusão, são os xenólitos que nos dão informações preciosas dos materiais existentes no interior.
Métudos indiretos
Nestes métodos afere-se o que se passa no interior da Terra.
Confinados à observação direta até aos 12km de profundidade, o restante interior é conhecido através da:
-Geofísica (ondas sísmicas, gravimetria, geotermia, geomagnetismo e astronomia)
Ondas Sísmicas - A propagação das ondas sísmicas e a sua velocidade refletem diferentes estados físicos e composição diferente no interior da Terra. Através da sismologia, determinamos profundidades a que se encontram as camadas, e o estado físico dos materiais que elas atravessam.
Gravimetria - Qualquer corpo na superfície terrestre é atraído pela força e atração do interior da Terra. Como a superfície da Terra é irregular a força gravítica é variável de local para local. Existem anomalias gravimétricas que nos indicam materiais mais ou menos densos no interior da crosta.