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Idade Relativa

As rochas sedimentares que estão na base da datação relativa

As rochas têm a mesma idade dos fósseis que contém.

Para este método de datação, os fósseis de idade são muito importantes

 

Um fóssil de idade corresponde a seres que viveram um curto espaço de tempo geológico e que tiveram uma grande distribuição geográfica. Ex: trilobite.

 

 

Há que ter em conta:

 

-O princípio da horizontalidade

Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente. À medida que vão chegando à bacia de sedimentação, depositam-se na horizontal.

 

-O princípio de sobreposição

 

 

 

 

 

 

 

http://fossil.uc.pt/pags/sedime.dwt

 

-O príncipio da identidade paleontológica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://lilianaeana.blogspot.pt/2010_12_01_archive.html

Estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis, tiveram a sua origem em ambientes semelhantes (fóssil de fácies - carateriza o ambiente de formação da rocha).

 

-O príncipio da interceção

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/51094098/Princ%C3%ADpio%20da%20interse%C3%A7%C3%A3o%20e%20da%20inclus%C3%A3o

 

Todas as estruturas que intersetam formações (intrusões magmáticas, falhas) são mais recentes.

 

-Princípio da Inclusão

 

O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.

Fragmentos de rocha incorporados ou incluídos numa outra rocha – xenólitos –são mais antigos do que a rocha que os engloba.

Exemplos: fragmentos de rochas antigas em rochas sedimentares recentes;

Porções de rochas mais antigas no seio  de intrusões ou extrusões magmáticas.

 

Princípio do Atualismo ou das Causas Atuais

Os fenómenos geológicos existentes na atualidade são idênticos aos que ocorreram no passado;

Os acontecimentos geológicos do passado podem explicar-se através de fenómenos naturais que se observam na atualidade.

 

Idade rediométrica(absoluta)

Os instáveis são os radioativos! Apresentam uma propriedade  o decaimento radioativo que consiste na transformação  de um átomo noutro com libertação de energia.

 

Cada átomo tem a sua constante de decaimento radioativo que é utilizado nos cálculos da idade absoluta.

 

 

As rochas ao formarem-se incorporam na sua génese isótopos radioativos integrados nos seus minerais. Estes isótopos vão-se desintegrando com o passar do tempo a uma velocidade constante do seu decaimento, transformando –se em átomos estáveis.

 

Esta desintegração é independente das condições do ambiente e por esta razão podem servir para medir a idade.

 

Cada par de isótopo (isótopo-pai, o de origem e o isótopo-filho, o que se forma a partir do original), tem um tempo de desintegração característico e sabendo a quantidade relativa de cada um destes numa amostra de rocha, é possível determinar a idade das rochas a partir da quantidade relativa de cada um do par de isótopos.

 

O intervalo de tempo que leva à desintegração de um par de isótopos em que a quantidade de isótopo-pai é a mesma que o do isótopo-filho designa-se por período de semitransformação, semivida ou meia-vida.

 

 

Este tipo de datação implica trabalho de laboratório mais complexo que o de datação relativa. Os isótopos mais utilizados na datação radiométrica são o Potássio-40, o Urânio-238 o Carbono-14.

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